O evento do Projeto Pé Terra Capoeira Angola aconteceu na manhã do domingo, 24/09, e foi encerrado com almoço e entrega de doces a todos/as
A turma aumentou, eram cerca de 15 a 18 crianças, agora são 30, e poucas são as faltas nas aulas, que acontecem todas as terças e quintas-feiras, no Instituto Maria da Graça.
Mas o projeto, que começou em novembro do ano passado, não tem crescido só em quantidade, vem ganhando principalmente mais qualidade, tanto por conta do empenho do Mestre Caxambu, quanto pela dedicação dos alunos/as e pelo apoio das famílias.
No domingo, 24/09, mesmo com muito calor embaixo de um sol forte, quase todos entraram nas gingas da roda de capoeira que aconteceu das 10h às 13h. Foi o II Encontro do Projeto Pé Terra Capoeira Angola, promovido pelo Mestre Caxambu.
Além do Grupo Obafemi Ajamu, do Jóquei Clube, o encontro contou com a participação de outros quatro grupos de capoeira: Grupo Obafemi Ajamu, do Jardim João Rossi; Grupo Capoeira Filhos do Palmares, do Jardim Interlagos; Grupo Maracangalha Capoeira, do Jardim Aeroporto; e Grupo Liberdade do Brasil, do Jardim Carvalho.
Após as apresentações, foi servido o almoço, com a colaboração de pais e mães, também na sede do Instituto Maria da Graça. Depois, como celebração de Cosme e Damião, alunos, alunas e demais crianças presentes receberam doces e outras guloseimas.
"Melhoraram bastante"
Anita da Silva, presidente do Instituto Maria da Graça, destaca que as mães e pais valorizam muito o professor, pois acham que as crianças vêm se desenvolvendo bem:
"Desde quando entraram até agora, dá para sentir uma diferença no desenvolvimento, no comportamento, na desenvoltura, em perder a timidez, eram muito retraídos e agora têm mais desenvoltura, se expressam melhor".
Esta é também a opinião de Valter Dantas Macedo, pai do Pietro Gabriel Melo Dantas, que tem oito anos e frequenta as aulas desde o começo do projeto de capoeira. "Com certeza, ele ficou mais ativo assim junto com as crianças, o desenvolvimento está em primeiro lugar, e ele gosta muito de vir", comenta Valter.
Mariza Aparecida dos Reis, que traz o neto de sete anos e o filho, de oito anos, também percebe mudanças no desenvolvimento e na alegria das crianças. Para ela, além de gostarem muito de fazer capoeira, eles aprendem muito:
"O comportamento deles mudou, melhoraram bastante, porque o professor é muito atencioso e é bem sério, na hora que precisa chamar a atenção, ele chama, e tem que ser assim mesmo, eles têm que levar a sério, porque é muito bom para eles aprenderem o compromisso, disciplina, aprender que não podem estar usando na rua, ou em qualquer lugar, eu converso muito com eles também sobre isso", diz Mariza.
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